13 julho 2009

Tempestade.

É tudo tão pequeno esta manhã.
As aves acordaram surpreendidas,
a voarem nos meus olhos
curvas fatigadas
de primavera morta.
As mãos caem-me secas
ao londo do corpo
em folhas recortadas
de árvore de solidão.
As raízes sugam-me nas veias
o sangue da terra
nas manhãs de sussurro.
Sim. Hoje só eu existo.
Eu com este remorso de gota de água
que se recusa a cair no mar
- para se sentir maior
longe da cólera comum da tempestade.

3 comentários:

maracuyá disse...

Bonito, muito bonito poema.

Sindrome de segunda feira Corsário?

Qué bueno que sigamos aquí.
Bella imagen de cabecera.

Beijos...escorpiano

ev disse...

Corsário escribe increiblemente bien!
Beso

CorsáriO disse...

~~~~~~
Maracujá,

Ha pasado tanto tiempo que no me acuerdo.
Pero no había ninguno síndrome de segunda feira. Lunes es casi siempre el mejor día de la semana. Calmo, tranquilo y, a veces, es una extensión del fin de semana.

EVa,
..."Corsário escribe bien"!
No es cierto! Tengo que agradecer a mi PC, yo sólo tiene que golpear las teclas.
Hoy estoy lleno de ironía ...no entiendo por qué.

Mujeres ...un abrazo+beso.
~~~~~~