foi uma flor que se inventou
e caiu na sombra
dum soluço a boiar ...
Dêem-me uma lima
para cortar a algemas da angústia
que me doi na alma de não ser livre!
Deixem-me seguir os caminhos da noite
no rasto das flores caídas
das mulheres que passam
a fabricar luar com os corpos!
Deixem-me matar a sede
nos jardins interditos!
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