16 julho 2009

Terra.

Oh! com que sol e fúria
esmaguei essa flor
que ocupava o espaço do meu pé
agora firme, desenhado na terra,
orgulhoso da solidão dos homens.
A beleza acabou provisoriamente
e os homens nocturnos
começaram a tombar
no estertor dos valados.
Por isso, mundo, proíbo-te
que rebentes com flores
os olhos dos nossos mortos!
Sê apenas chão
áspero e duro
com valas de combate.
Apens terra
negra e desflorida
para o rasto dos pés dos homens.
Apenas terra
árida e seca
sem a moleza das nuvens...

1 comentário:

Paco Alonso disse...

Visita po favor a nuestra amiga Karol, del blog...Sintiendo la vida...siendo. Ha tenido una perdida que la tiene muy apenada. Te sugiero la des esos animos que seguro tu sabes hacer como nadie.
Siento entrar por primera vez de esta forma.
Un saludo
Paco Alonso