Muito jovem, cheio de alegria,
Eu não era homem de ciência.
Só vivia...vivia para a alegria,
Não era necessário paciência.
Queriam um homem forte ,
Robusto, com bom coração.
Não podia perder meu norte,
Nem para viver da emoção.
Só precisava de muita calma,
Não precisava dos alimentos.
Bastava não perder a alma.
Para quê os sentimentos!!!
Ouço lamentos de amigos meus,
Vejo o sangue nas minhas mãos .
Porquê isto, comigo, meu Deus !
Isto é sangue dos meus irmãos.
Caminhava por vales e montes,
Sem a vida ... e nada de emoção.
Falar !!! Falar só para as pontes,
Então, para queria meu coração!
Não entenderam os meus lamentos,
Roubaram-me muita vida, emoção.
Tiraram-me os meus sentimentos,
Não me roubaram o meu coração.
Grito ! Sofro! Tenho muitas dores,
Tenho o sangue nas minhas mãos.
Por aqui morrem muitos amores!
MÃE!!! É sangue dos meus irmãos.
a.t.
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