24 março 2009

Luz.

Com naturalidade de sonho na manhã visceral, a árvore do jardim surgiu-me com ramos, e em vez de flores com olhos humanos ... ... agitação azul, verde, incêndio, asas presas, ilhas com pálpebras. E aqueles dois olhos no tronco de doçura terrível (Já os vi não sei onde! Já os vi não sei onde!) a olharem-me com lágrimas de punhais remotos. A luz subia cega no silêncio dos mortos.

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