café da Lua Morta.
Um criado limpa
nas mesas, nas cadeiras, no chão
as palavras caídas,
silêncios de frases já secas e sujas,
restos de passos,
lama, cuspo, cinza,
poeiras.
A um canto farrapos de sonhos arrefecidos.
E nos copos em frente
sombras com lábios de mulher
- museu de bocas inúteis.
Múmias de desejos
com bocejos.
2 comentários:
Tiene gran expresividad este poema, ubica perfecto en ese momento añejo de una madrugada ya gastada...
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Es verdad. La soledad, los problemas, y la abundancia de muchas cosas que no son importantes, son un espejo en largas noches dentro de un bar o café.
Beso.
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