02 setembro 2008

Silêncios.

Livre dos mistérios próximos pus-me a escutar no silêncio aquela flauta que ninguém toca e só os poetas ouvem na verde bruma da tarde. E com ternura aflita senti subir de mim mesmo a dor enfim nua, tão alheia à terra, tão subtil de fumo -mas só minha, só minha!- despida de mundo em dor que não dói ... (Que bom ! sofrer nuvens...)

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