Deslumbramento
desta manhã mil vezes repetida
com o ouro das mãos do sol
a palparem o vento,
o vento fêmea que se despe num lençol
e nos seios da roupa estendida.
Peles de cadáveres que uma volúpia branca desespera
- enforcados pela cólera da primavera.
Sem comentários:
Enviar um comentário