Tempo dos homens obrigados a serem perfeitos
com gestos transparentes,
ouro de trabalho igual,
angústia com sabor a violino,
afinal todos com pântanos por dentro,
amor em camas de andróides,
destinos de lesmas
- o frio dos termómetros
sai dos corações.
São duas horas da manhã
e apetece-me liberdade
- deixar no caminho
trevas violadas,
cadáveres
de ilusões.
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