Ó dor que a carne gera
este metal de agonia,
pega na minha alma e tempera-a,
a branda espada de cera,
para a morte de algum dia.
Não a que desce à cratera,
luz ao longe por guia,
e onde um anjo nos espera
na encruzilhada macia ...
... mas a morte exígua e oca
em que o único heroísmo
é, neste gritar sem boca,
saber que não há abismo.
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