Na noite a chuva
espreita livre
pela janela chorada.
Ó chuva,
minha amante de suor nu
e cabelos compridos,
cinge-te mais ao espanto do meu corpo.
Saí contigo
para cansar a noite.
Noite,
vela de sombra a derreter-se
na lividez
da manhã de treva clara.
Sem comentários:
Enviar um comentário