na noite aflita de estrelas,
com os gritos dos outros na minha boca de espanto,
e as mães, dentro mim, a beijarem na treva os filhos mortos...
De súbito,
no meio desta gente a aproveitar-se da minha alma para sofrer,
com as lágrimas alheias a caírem-me dos olhos
e os corações de todos a baterem-me no peito...
De súbito,
levanto-me e grito para o céu
com a voz de espadachim
a desafiar a noite indiferente:
E eu ?
Sim. E eu ?
Porque não sofro por mim,
a minha dor,
como toda a gente ?
- Talvez porque pareço maior
quando me confundo
com o mundo.
2 comentários:
¡Hola Corsario!
Pues si, la escritura como terapia, y además leyendo nos damos cuenta de que al fín, todos tenemos problemas similares.
Cuando repito una idea varias veces, mi mente flexible la acepta, intento darle mensajes positivos, y de pronto como por arte de magia, todo es más fácil.
¿Me he explicado o de nuevo he ido a mi rollo?
Bonita imagen, la de la niña con las flores en el cabello.
¡Mua!
Si... seguramente es así...
Muy noble
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