para além de todas as angústias
da consciência de relâmpago.
E não há dor que a sepulte !
Ira que a rasgue !
Sombra que a apodreça !
É este brado
que vem do princípio das nuvens,
de boca em boca,
de alma em alma,
de olhar em olhar,
a esventrar frutos,
a morder luas
num orgulho de vulcão com asas de fumo.
Só tu existes, homem !
Sozinho, no meio de selvas e da morte !
Sozinho, a acender a terra do sangue da nossa luta,
para não vivermos apenas num monte de pedras
com sombras de escravos
a sujarem as flores !
1 comentário:
CorsariO, CorsáriO...
7 besos...
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