- sinto-as rastejar nos carreiros,
cheiram tão bem nas noites de Setembro,
ouço-as cantar nas cigarras já roucas.
Onde os homens puseram os olhos,
deixaram as bocas.
Chama-se silêncio
às coisas de súbito degoladas
dos sons necessários
pelos cutelos da escuridão
- quando atravessamos a medo
as pontes arruinadas
só com estrelas
a iluminarem os poços
e a sombra dos homens
pisadas pelos pés
da poeira ardente
das estradas.
2 comentários:
El hombre siempre deja huellas, palabras y también miedos, en las sendas que pisa.
Poema algo esistencialista aunque no lo parezca.
Un beso grande Tav.
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Un poco existencialista, es cierto.
En su caminar, el hombre siempre deja algo para el mundo.
Un beso ... Carolina!
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