20 outubro 2008

Sedução.

Cala-te, voz que duvida e me adormece a dizer-me que a vida nunca vale o sonho que se esquece. Cala-te, voz que assevera e insinua que a primavera, a pintar-se de lua nos telhados, só é bela quando se inventa de olhos fechados nas noites de chuva e de tormenta. Cala-te, sedução desta voz que me diz que as flores são imaginação sem raiz. Cala-te, voz maldita que me grita que o sol, a luz e o vento são apenas o meu pensamento enlouquecido ... (E sem a minha sombra o chão tem lá sentido!)

2 comentários:

ev disse...

Beso Cors!

CorsáriO disse...

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Beso, EVa.

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