Duas mãos desfeitas num fio
em volta do pescoço,
arrepio
de terra e fogo.
Depois enterraram-na no rio
para que espere,
como o outro também, a dormir no mistério do seu recanto,
a trombeta do último apelo
que os torne de novo homem e mulher
com flores na fluidez do sexo
e no cabelo
de sombra em cio.
Dos olhos de ambos
corre agora o sangue de se verem ...
Mas na noite só se ouvem
os passos do rasto negro e frio.
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