15 novembro 2012

Manhãs






Deixei as mãos no prado
a cortar azedas ...
E aqui estou deitado
ao sol das veredas.

Ah ! estas manhazinhas
de mãos sem candeias.
Brincam as minhas.
Suam as alheias.

O pior é se aparece alguma bruxa de unhas pretas
a vomitar brasas
e as caça, confundindo as mãos com borboletas
de cinco asas.






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