E cá estamos
a ouvir o vento que chora
na boca voadora
por cima dos telhados.
E cá estamos,
a ouvir cair na chuva dos ramos
lágrimas de fantasmas enforcados.
E cá estamos ...
Alma ! porque te prendes,
até que a dor a anule,
a esta escuridão
onde nem sequer há duendes
de fogueira azul
como no carvão ?