Se eu pudesse iluminar por dentro as palavras de todos os dias
para te dizer, com a simplicidade do bater do coração,
que afinal ao pé de ti apenas sinto as mãos mais frias
e esta ternura dos olhos que se dão.
Nem asas, nem estrelas, nem flores sem chão
- mas o desejo de ser a noite que me guias
e baixinho ao bafo da tua respiração
contar-te todas as minhas covardias.
Ao pé de ti não me apetece ser herói
mas abrir-te mais o abismo que me dói
nos cardos deste sol de morte viva.
Ser como sou e ver-te como és:
dois bichos de suor com sombra nos pés.
Complicação de luas e saliva.
3 comentários:
Una vez, ante una flor espinosa pusiste un comentario de que era suave. Yo la había titulado "tócame"
¿Recuerdas?...
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Me acuerdo de un post con ese título (tócame) en tu blog, sin embargo, no recuerdo lo que escribí. Cuál es la relación que tiene con mi entrada? ...lo intenté, pero no vi la entrada en tu blog.
abrazo
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Alguien que reconoce su levedad, alguien que aprecia sus miedos e inseguridades frente a otra persona y ¿se siente desnudo?
Eso es estar vivo, Corsario, muy vivo.
¿He entendido bien?
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