acaricia a dança,
vive-se num espelho trémulo,
dá à solidão o duelo dos fantasmas
que se beijam com bocas de lâminas doces.
Os homens dançam com pernas alheias
e os corpos só as encontram
nos deuses perdidos nas nuvens
com louros nos cabelos das tabernas.
Beber conclui as asas,
empresta aos dedos
os véus luminosos
esquecidos pelos morcegos no pó das cavernas.
1 comentário:
T.Q. Cors.
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