07 outubro 2009

Olhos da imaginação.

Aqui a lembrança
perde, de súbito, o rosto.
Monte de suor e névoa,
labirinto escuro na claridade do dia
que só começa a iluminar-se ao sol posto
quando de repente
sinto na mão
que me guia
a cegueira ardente
dos olhos da imaginação.

1 comentário:

maracuyá disse...

Ahhh...los ojos sin límites de la imaginación.

Bello poema Corsário.