22 março 2012

Destinos






 Pôs-me o destino nas mãos
um novelo de mil linhas ...
Umas de oiro... outras de prata...
...outras de arame mais vil...
Mas todas entrelaçadas
numa riqueza confusa.

Pobre novelo complicado
nestas  mãos inúteis
que nasceram para dizer adeus
nas estações de caminhos de ferro.





1 comentário:

Anónimo disse...

Fico imaginado meu poeta criando esses versos!
Como sempre lindo!