E ainda hoje por lá ando a correr
na superfície das manhãs paradas
a gastar-me como os mortos,
e a deixar cair invenções de sombras nas estradas.
Depois perdi as mãos
de tanto escrever no musgo da parede
por baixo dum desenho obsceno inocente:
« Futuro, deixa-me continuar a ter sede. »
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