Vou aproveitar a escuridão
para estender os braços,
alongar os dedos
com mãos fluídas,
apertar-te o pescoço
no gozo de esfarrapar mármore de penas...
Porque tu não és como nós.
Não respiras como nós.
Não suas como nós.
E só a morte poderá aquecer
a pedra do teu frio de açucenas.
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