Atirei para o ar
a ânsia dum pássaro
que se pôs a cantar
na nuvem que passa.
Pobre nuvem
do desvio vão
- quem te concebeu ?
Talvez as lágrimas secretas
de todos os poetas
choram no alçapão
- a imaginar a nuvem
que as chore no céu...
Ah! e é tão bom chorar às escondidas lágrimas de rastos
e vê-las ao mesmo tempo subir nas bandeiras dos mastros!
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