25 outubro 2010

O fio

Ilusão
de que as cinco agulhas do silêncio
cosiam na boca o esgar
dum grito que afinal começa sempre na mão
e só existe quando o acabamos de gritar.

A propósito do grito.

Sinto que perdi
o fio
que me ligava a ti.
Magia do desejo fundo
em que já não acredito.

Força sem mão
que mandava por mim no mundo
com dedos de divindade.

Agora em vão
carrego no gatilho.

Nunca ouço disparar a tempestade.

2 comentários:

ev disse...

Me gustan todas tus poesías.
Escribe siempre
Beso

CorsáriO disse...

~~~~~~
Hello Evelyn

No siempre se puede escribir. Hay otras cosas más importantes, y la vida no está hecha de ocio y los placeres banales.

jajaja. Me gusta escribir cuando tengo ideas locas!

Um beso!

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