26 julho 2010

Manhãs.


Foi numa manhã de flores lúcidas,
com o sol a nascer oculto,
que vi de repente
remper das pedras e das árvores
uma luz de terra
a iluminar a discórdia de tudo
da harmonia de haver alma
a sangrar da realidade.

E desde então
fiquei preso ao suor do sol do mundo
pelas algemas da liberdade.

(Imagens: Marina de Vilamoura, na hora do café matinal)

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