18 agosto 2009

Sonhos.

O barco partiu
manhã cedo
em burburinho
que transformava o silêncio
em sol de frio.
Primeiro os mantimentos.
Pão, água, carne, fruta,
sumos e gomos.
Todos os três, capitães.
Eles dos ventos.
Eu dos rumos dos mais altos cimos
dos sonhos.
Só então partimos.
Não em busca de ouro,
metal de água assassina.
Mas de outro menos vil.
O do sol que faz o céu em areal
irreal.
Vamos à bolina
pelo rio barrento.
Pesquisa subtil
do sim oblíquo,
do não brutal
do outro lado do vento.

1 comentário:

ev disse...

De valientes, escoger el camino barroso...
Beso
Saludo a tus amigos