02 agosto 2008

ilusão.

Entrei no Café com um rio na algibeira
e coloquei-o no chão,
a vê-lo correr
pela minha imaginação ...
A seguir tirei do bolso do colete
nuvens e estrelas
e estendias num tapete de flores
- fiquei olhando-as.
Depois, encostado à mesa,
tirei da boca um pássaro a cantar
e enfeitei com ele a Natureza
das árvores em torno
a cheirarem ao luar
que eu imagino.
E agora aqui estou a ouvir
a melodia sem contorno
deste acaso de existir
- onde só procuro a beleza
para me iludir
dum destino.

2 comentários:

annabel disse...

¡Nenúfares!
Tengo una poesía, que empieza así:
"Yo soy un volcán de nenúfares".
La traducción ya sabes, a veces no hace justicia, intentaré trascender.
Entiendo que el destino, la fe, la evoca, la luna, las nubes, las estrellas, un manto de flores... eso es lo que hace que el poeta siga creyendo y creando.

¡Alehop!
Rumbo al Sur *:*

CorsáriO disse...

~~~~~~
OK ... volcán de nenúfares!!!
Jamás percas la fe en tu barco. La vida puede ser un manto de flores !

Yo gusto de los rumbos para el Sur!!!

Abrazo, pirata Annabel!
~~~~~~