(Coimbra pela noite)
O longo manto
que os portugueses ainda arrastam pelo mundo
começa a romper-se.
Agora morre-se por novos abismos
- outro sabor voluptuoso
em ilhas sem mar
de erguer padrões.
E o heroísmo
talvez seja apenas deixar
este anúncio luminoso
nas cidades por tantos mortos construídas:
« AQUI RESPIROU CAMÕES »
(Coimbra à noite)