E justamente agora
quando o futuro ia começar
com teias de aranha nas prisões
só com os presos de propósito
para haver liberdade.
Agora que os assassinos
iam colar nos braços as mãos das crianças mortas
para afagarem os rochedos.
Agora que os muros tinham resolvido ruir
para a igualdade dos passos sem sentido.
Agora que dos homens
restam apenas belas palavras fósseis
nas escavações do fogo destruido.
Preso às escarpas da tempestade
ainda se ouve este rasto de vento esguio.