Não basta roubar navios
ou pedir ao mar que nos ajude
a quebrar os fios
da rede da mão rude.
É preciso semear o recomeço límpido
por dentro da cidade dos lobos,
tornar o sol mais íntimo
do tamanho dos frutos para todos.
E sobretudo
com armas de suor por incenso,
aprender a ressuscitar
o cadáver do silêncio.