Toda a gente me inveja
porque ando contigo nos braços...
Tu que pareces um perfume desenhado de mulher
vestida de pólen
e dois olhos que são dois instrumentos modernos
a auxiliarem a melodia da tranquililade...
Tu que rodopias, leve,
no desdobrar de seda
que paira neste vento de música
que só as pétalas entendem...
Tu que ...
Ah ! tu que me pesas nos braços
como se trouxesses um esqueleto de lágrimas
e uma bola de metal no coração
ferrugenta do meu remorso.